Em apenas um momento, um
segundo onde erramos o caminho, á parti dali, cada passo nos leva mais longe de
nós mesmos. Muitas vezes não estamos cientes dos erros que cometemos, apenas
escutamos uma voz, um sentimento dizendo que “algo está errado” e ao mesmo tempo em que a vozinha esta
ali, nos dizendo o que fazer, seguimos adiante, a ignorando, cometendo erros
agora, quase conscientes. Vemos os erros chegando, sabemos que isso que estamos
prestas a fazer vai mudar tudo, e mesmo assim fazemos. E então nos olhamos no
espelho e não nos reconhecemos mais, existe outra pessoa que nos olha e
pergunta para nós mesmos, onde você está?
Um erro leva outro e é tão fácil errar, mas é tão difícil voltar.
É um impulso um momento irracional e não há mais volta, mesmo
quando temos boas intenções. Um erro pode mudar tudo, pode acabar com tudo.
Há alertas, há avisos, mas não ouvimos e vamos diretos ao erro. Quando
erramos o caminho a volta é mais longo, por que no seu desvio provoca dor,
feridas que demoram a cicatrizar.
A dor se transforma em ressentimento e na tristeza de idade,
inesquecível.
Quero voltar a ser quem eu era, mas é tarde demais, os erros do
presente são tragédias do futuro.
Às vezes penso em correr, mas já é tarde, minha alma chora por
que sabe que eu deveria ter escutado aquela voz sussurrando em meu coração que
me dizia que o caminho estava errado.
Correr, correr, já é tarde, o que eu posse fazer é me olhar no
espelho e me perguntar. Onde está você?
Inspirado em Quase Anjos!
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